sábado, 8 de julho de 2017

Dom Obá II, o Príncipe do Povo, alferes, herói da Guerra do Paraguai

Frequentava a corte e mantinha tertúlias com D. Pedro II. Era a ligação da Corte com a população. Havia um grande respeito entre os dois amigos, segundo comentários da época.

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Cândido da Fonseca Galvão, também conhecido como Dom Obá II D'África (Lençóis, Bahia, 1845 — 1890) foi um fidalgo e militar brasileiro. Filho de africanos forros, seu pai, Bemvindo da Fonseca Galvão, era filho do obá (rei) Abiodun, governante do Império de Oyo. Cândido intitulava-se “príncipe dom Obá II”, referindo-se a seu pai como “príncipe dom Obá I”.

Alistou-se voluntariamente para lutar na Guerra do Paraguai e, devido à grande bravura que demonstrou, foi condecorado como oficial honorário do Exército brasileiro. Depois da Guerra, fixou-se no Rio de Janeiro, tornando-se uma figura muito conhecida da sociedade carioca. Foi amigo pessoal do Imperador D. Pedro II. Entre os negros e mulatos do Rio de Janeiro, era reverenciado especialmente por sua representatividade, como neto do obá Abiodun.

Dom Obá tinha o hábito anualmente realizar uma visita oficial ao Paço, onde era recebido como herdeiro de seu avô. Foi defensor da monarquia brasileira, atuou na campanha abolicionista e no combate ao racismo.

Com a queda do Império, em 1889, foi perseguido pelos republicanos, que cassaram seu posto de alferes. Morreu logo depois, em julho de 1890.

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