Durante o século XIX, a industrialização deu um grande impulso no movimento de modernização das sociedades, transformando maneiras de produzir, morar, comer, vestir, curar, divertir-se, comunicar-se, locomover-se, e também de guerrear, infelizmente.
A partir da segunda metade do século, a realização de mega eventos destinados a mostrar o potencial produtivo das nações - as indústrias agrícola, de engenharia, arquitetura, têxteis, entre outras - virou moda. Os inventos, novas máquinas - capazes de encurtar distâncias e tornar tudo mais veloz - também eram apresentados nessas feiras. Concursos premiavam os melhores produtores e inventores.
França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e diversas outras nações organizaram grandes exposições. Alguns monumentos e pavilhões erguidos durante essas feiras internacionais, tornaram-se ícones da modernidade. Outros tantos desapareceram, sendo destruídos, incendiando, arruinando.
Costumava-se marcar centenários de grandes acontecimentos com a realização desses grandes eventos, que atraíam expositores e visitantes de várias partes do mundo.
Seguindo essa tendência, duas grandes exposições foram organizadas no Rio de Janeiro, então capital da nação, no início do século XX: em 1908, comemorando-se o centenário da abertura dos portos, e entrada do Brasil no panorama comercial internacional; e em 1922, no centenário da independência do Brasil.
Na grande exposição de 1908 há um pavilhão manoelino, homenagem a Portugal, colonizador que assinou a abertura dos portos em 1908. Há também pavilhões representando: estados fortes política e economicamente; o distrito federal; agricultura; correios e telégrafos; caça e pesca; fábrica de cerveja; entre outros. Há ainda teatro, restaurantes, belvedere, fonte luminosa e área para acampamento.
Vejamos algumas imagens... Bom passeio!
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