O carioca também costuma evocar adjetivos bem característicos dos vocabulários reais quando querem exaltar celebridades. E frequentemente elege seus reis e rainhas, do samba, do futebol, dos baixinhos e outros. É como uma nostalgia relacionada a própria realidade do Rio de Janeiro, num tempo não tão distante assim. É um aspecto cultural frequentemente evocado pela mídia carioca e que contagia toda a sociedade brasileira.
O pintor, desenhista e professor francês, Jean-Baptiste Debret, veio para o Brasil compondo a Missão Artística Francesa no início do século XIX, e fez muitos registros da Corte brasileira, o Rio de Janeiro. Suas aquarelas mostram muitos aspectos da cultura da época: hábitos; moradia; comércio; trajes; religiosidade; lazer; transportes; alimentação; trabalho.
Aliás, em tantas imagens é possível ver como os africanos e seus descendentes no Brasil tiveram papel fundamental em toda a estrutura social. Eles estão sempre presentes em grande número, com toda a sua garra, inteligência, força, resistência, beleza e alegria, dotando a cultura brasileira das riquezas que trouxeram da África, em suas mentes, corações e ações.
Nota-se também diversas outras influências marcantes na composição da nossa cultura: portuguesa, indígena, árabe, cigana e chinesa, por exemplo.
Vamos ver os registros de Debret, passear pela Corte brasileira do século XIX e perceber essas influências?
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Paris, 1768-1848. |
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